ENSAIO SOBRE O ESGOTAMENTO: CORPOS MELANCÓLICOS E NEOLIBERALISMO
Uma pesquisa pela palavra “cansaço”, no Google, nos leva a duas questões frequentemente perguntadas: por que me sinto sempre cansado? e o quanto de cansaço é normal? A percepção de um estado generalizado de esgotamento é tanto sentida nos corpos ocidentalizados quanto tema de interesse acadêmico crescente nos últimos anos – Deleuze, Pál Pelbert, Byung-Chul Han são alguns dos autores que, de forma mais ou menos direta, abordam o assunto. Nesse sentido, tentaremos sugerir algumas respostas às duas inquietações aqui mencionadas, partindo-se da hipótese de que o corpo é, por excelência, o locus da produção, do diagnóstico e de uma possível transmutação de um modo de viver avaliado como inerte, exaurido e melancólico.
ENSAIO SOBRE O ESGOTAMENTO: CORPOS MELANCÓLICOS E NEOLIBERALISMO
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DOI: 10.37572/EdArt_27112306210
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Palavras-chave: Esgotamento, cansaço, melancolia, corpo, capitalismo neoliberal.
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Keywords: Exhaustion, tiredness, melancholy, body, neoliberal capitalism.
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Abstract:
A quick search for the word "tiredness", on Google, leads us to two frequently asked questions: why do I always feel tired? and how can I know if my fatigue is normal? The perception of a generalised state of exhaustion is both felt in Westernised bodies and the subject of growing academic interest in recent years – Deleuze, Pál Pelbert, Byung-Chul Han are some of the authors who, in a more or less direct way, address the subject. In this sense, this article tries to suggest some answers to the two concerns mentioned here, starting from the hypothesis that the body is, par excellence, the locus of production, diagnosis and a possible transmutation of a way of living assessed as inert, exhausted and melancholic.
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Número de páginas: 16
- Laila Algaves Nuñez