Como obter uma escrita acadêmica excelente? - Editora Artemis

Como obter uma escrita acadêmica excelente?

Como obter uma escrita acadêmica excelente?

Como obter uma escrita acadêmica excelente?

Pensamos muito no conteúdo desse nosso primeiro blog e, apesar da profusão de textos on-line sobre como escrever bem, arriscamos redigir um texto absolutamente novo sobre o assunto – nada que repita exaustivamente o que vem sendo dito há décadas, pois isso você já leu. Tentamos, sim, penetrar na base do que conduz a uma redação excelente, e julgamos ter identificado alguns segredos que compartilhamos a seguir. Esperamos que você usufrua e, se for copiar, por favor cite nosso site!

 

Nem o melhor artista gráfico ou diagramador podem fazer um texto mal concebido ou escrito de modo descuidado ser bem recebido pelo leitor. Uma escrita limpa, cativante e que tenha um objetivo claro é o veículo adequado para que sua pesquisa seja lida e seu trabalho seja apreciado.

 

Pensando nisso (e sem a intenção de ensinar os pesquisadores que já dominam a arte e as técnicas da escrita) desenvolvemos algumas sugestões para ajudar aqueles que porventura ainda não se sintam absolutamente seguros no desenvolvimento de seus textos:

 

  1. Tenha em mente que escrever nunca é fácil.

Não se sinta desencorajado por isso, pelo contrário: aceite que como toda arte, a boa comunicação exige técnica, treinamento, dedicação e até (e por que não dizer?) amor, pois a escrita também requer tempo, canalização das energias, atenção aos detalhes e carinho com o objeto de escolha. E assim como nos relacionamentos afetivos, nada que valha o esforço vem sem trabalho e sem que se considere o que queremos como resultado: o que se pretende atingir ao se conquistar o texto (quase) perfeito ? De onde vem e para aonde vai o trabalho terminado? Essas são perguntas cruciais, tanto na vida quanto na escrita.

 

  1. Considere seu público

De modo geral, quanto  mais ampla a audiência que seu trabalho pretende atingir, menos técnico e mais acessível deve ser. Se você pretende atingir somente alguns entendedores de linguagem C++, por exemplo, seu trabalho por força deverá conter linguagem absolutamente técnica. No entanto, em diversas outras ocasiões a leitura é facilitada e os melhores resultados são obtidos com uso de linguagem que, sem deixar de ser técnica e profissional, prescinda de jargões, clichés e vocabulário rebuscado em prol da clareza.

 

  1. Evite ser prolixo e simplifique

Sintetizar é preciso, desde que sem exageros.  Segundo uma das diversas frases famosas atribuídas a Einstein, devemos “ simplificar tudo o máximo possível, mas não mais que isso”. Ou seja, é preciso saber dizer tudo que se pretende, do modo mais simples e breve possível.

 

  1. Combata a preguiça e revise, revise, revise…

Essa dica é consequência da primeira:  a preguiça é inimiga natural da dedicação, assim como do escritor. Para escrever, é preciso paciência e boa-vontade para reler e revisar, revisar e revisar… Ser revisor é a qualidade máxima do escritor.  Se possível, antes de submeter qualquer material, peça a leitura de alguém que domine o tema, e outra de um revisor de textos.

 

  1. Domine coerência e coesão textuais

Naturalmente, é muitíssimo importante aderir às normas gramaticais (como concordância e regência verbal e nominal, por exemplo), pois o artigo científico é o “cartão de visitas “ do pesquisador. Contudo, dizer que um texto é bem escrito só porque segue regras gramaticais básicas é insuficiente. De fato, um texto pode ser muito pouco compreendido, embora correto gramaticalmente, se não for coerente e/ou coeso.

A coerência envolve a lógica total do texto , o encadeamento com nexo que permite ao leitor identificar o do que se trata, o que dele se pode concluir e sua relação com o contexto em que foi escrito.

Já a coesão diz respeito a elementos de conexão internos que melhoram a textualidade – como o texto flui, de uma parte a outra, como as ideias estão internamente conectadas. Se você deseja saber mais sobre os conceitos de coerência e coesão textuais, leia o blog “Coerência e coesão – o que são e por que estudá-los é importante para a escrita acadêmica”.

 

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Escrito por: Viviane Carvalho Mocellin, Editora Executiva