WILDLIFE CONSERVATION AND PUBLIC RELATIONS: THE GREENWASHING OF MARINE MAMMAL CAPTIVITY
A real preservação e gestão da fauna selvagem normalmente requerem a participação de todos os setores da humanidade, incluindo, entre outros, o público, organizações não-governamentais, empresas comerciais e governos. Devido à existência de muitas partes interessadas e envolvidas, há grande potencial de sucesso na gestão dos resultados reais de preservação a serem realizados no nível de animais individuais, bem como no nível populacional. Por outro lado, há pessoas que alegam estar preservando a vida selvagem ao mesmo tempo em que priorizam receitas e lucros de bilheteria por meio do greenwashing (branqueamento ecológico) de sua imagem, utilizando mensagens distorcidas para arrecadar fundos, conquistar a simpatia do público e obter a aprovação da sociedade. Ironicamente, e apesar das afirmações de “preservação da vida selvagem”, tais ações podem gerar consequências graves para a gestão e a preservação das populações selvagens e daquelas mantidas em cativeiro. Fornecemos aqui alguns exemplos de greenwashing relacionado a mamíferos marinhos e de como ele se perpetua pela indústria de animais em cativeiro, incluindo programas de resgate; reabilitação e soltura; programas de procriação; informação e educação do público; interações com animais; investimentos em preservação; e a aquisição de animais selvagens. Além disso, discutimos os efeitos do greenwashing na preservação in situ e ex situ por meio de exemplos de boas práticas que favorecem a preservação da vida selvagem. Tal responsabilidade recai sobre os próprios treinadores, instalações e suas associações, visando descontinuar práticas e interações inadequadas com mamíferos marinhos em cativeiro, visto que prejudicam os mesmos animais que alegam proteger, além de passarem mensagens equivocadas para o público. Por fim, concluímos que a preservação ética da vida selvagem pode e deve ser alcançada ao se redefinir os modelos comerciais, de modo a melhor transmitir a mensagem e melhor gerir a verdadeira preservação da vida selvagem.
WILDLIFE CONSERVATION AND PUBLIC RELATIONS: THE GREENWASHING OF MARINE MAMMAL CAPTIVITY
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DOI: 10.37572/EdArt_1003212865
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Palavras-chave: greenwashing, captivity, rescue, rehabilitation, entertainment
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Keywords: greenwashing, captivity, rescue, rehabilitation, entertainment
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Abstract:
Genuine wildlife conservation and management typically require participation by all sectors of humanity, inter alia the public, NGO’s, commercial businesses and governments. With so many stakeholders involved, there is great potential for management success and real conservation impacts to be made at the individual animal level, as well as at the population level. Conversely, there are some who claim to be conducting wildlife conservation, yet they prioritize ‘box office’ proceeds/income, whilst also ‘greenwashing’ their image by using distorted messaging in order to solicit funds, garner public sympathy and create social license. Ironically, despite claims of ‘wildlife conservation’, these actions can have dire consequences for the management and conservation of both free-ranging and captive populations. We provide examples through the lens of marine mammals of how greenwashing transpires in the captivity industry, which include: rescue, rehabilitation and release programs, breeding programs, informing and educating the public, animal interactions, investments in conservation, and wildlife sourcing. Further, we discuss the effects of greenwashing activities on both in situ and ex situ conservation and furnish examples of good practices which support wildlife conservation. Inappropriate practices and interactions with captive marine mammals cause harm to the very same animals which the facilities are meant to protect and send the wrong messages to the public. The responsibility lies with the individual trainers, the facilities, and their membership associations to phase out these archaic practices. We conclude that ethical wildlife conservation can and should be achieved through realigning business models to better reflect true wildlife conservation messaging and management.
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Número de páginas: 47
- Ingrid Natasha Visser
- Natalie Nicole Barefoot
- Matthew Volk Spiegl