RISCOS PSICOSSOCIAIS, MORBILIDADE PSICOLÓGICA, ESTILO DE VIDA E BURNOUT NO ENSINO SUPERIOR
A Síndrome de Burnout configura-se como um transtorno psíquico resultante da exposição prolongada a estressores ocupacionais, sendo caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e sensação de baixa realização profissional. No âmbito acadêmico, docentes e pesquisadores constituem grupos particularmente suscetíveis, em razão da elevada carga de trabalho, da pressão contínua por produtividade acadêmica, da instabilidade nas relações laborais e da falta de apoio institucional. Aspectos como desigualdades de gênero e as dificuldades em conciliar demandas profissionais e pessoais acentuam ainda mais essa vulnerabilidade, especialmente nas mulheres. O burnout acarreta sérios prejuízos à saúde física e mental dos profissionais, impactando negativamente na qualidade do ensino e da pesquisa, além de contribuir para o aumento do absenteísmo, da substituição frequente de profissionais e para o desgaste nas relações interpessoais no ambiente acadêmico. A promoção de uma cultura organizacional que valorize o bem-estar de docentes e pesquisadores é fundamental para a sustentabilidade e a qualidade das instituições de ensino superior. O presente capítulo explora a relação entre os riscos psicossociais, a morbidade psicológica, o estilo de vida e o burnout no ensino superior em docentes e pesquisadores.
RISCOS PSICOSSOCIAIS, MORBILIDADE PSICOLÓGICA, ESTILO DE VIDA E BURNOUT NO ENSINO SUPERIOR
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DOI: 10.37572/EdArt_1509256283
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Palavras-chave: Burnout; ensino superior; saúde ocupacional; docentes universitários; pesquisadores.
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Keywords: Burnout; higher education; occupational health; university faculty; researchers.
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Abstract:
Burnout syndrome is a psychological disorder resulting from prolonged exposure to occupational stressors, characterized by emotional exhaustion, depersonalization, and a sense of low professional fulfillment. In academia, faculty and researchers are particularly susceptible groups due to their heavy workloads, constant pressure for academic productivity, unstable working relationships, and lack of institutional support. Aspects such as gender inequalities and the difficulty in balancing professional and personal demands further exacerbate this vulnerability, especially for women. Burnout causes serious harm to the physical and mental health of professionals, negatively impacting the quality of teaching and research, in addition to contributing to increased absenteeism, frequent turnover, and strained interpersonal relationships in the academic environment. Promoting an organizational culture that values the well-being of faculty and researchers is fundamental to the sustainability and quality of higher education institutions. This chapter explores the relationship between psychosocial risks, psychological morbidity, lifestyle, and burnout in higher education among faculty and researchers.
- Daniele Carvalho
- M.Graça Pereira