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RISCO DE ALUVIÕES NO FUNCHAL (FLASH FLOODS): RELATÓRIO DE COMPLEMENTOS NATURAIS E ANTROPOGÉNICOS

 A Ilha da Madeira é conhecida por sua vulnerabilidade a desastres naturais, especialmente aluviões, devido às suas características geográficas e climáticas únicas. Estes eventos são desencadeados por precipitações intensas em áreas montanhosas, resultando em escoamentos fluviais turbulentos que carregam uma grande quantidade de detritos, aumentando o risco para a vida humana e infraestruturas urbanas. Historicamente, a ocupação desordenada do território, a falta de planeamento urbano adequado e a impermeabilização do solo têm exacerbado esses riscos. Eventos como a aluvião de 2010 evidenciam a necessidade urgente de estratégias preventivas e reativas para mitigar danos futuros. A influência do clima mediterrâneo, com verões secos e propensão a incêndios, também condiciona a capacidade de regulação do escoamento fluvial pela vegetação. A ilha apresenta uma topografia complexa, com vales estreitos e declives acentuados, facilitando o rápido escoamento das águas pluviais para os cursos das ribeiras. A densidade de drenagem e a presença de substrato vulcânico pouco permeável contribuem para a rápida convergência do escoamento superficial, agravando os efeitos das precipitações intensas. Medidas estruturais e de planeamento urbano são essenciais para aumentar a resiliência da ilha a esses eventos, colocando especial ênfase na conservação da vegetação, na implementação de sistemas de drenagem adequados e na gestão sustentável do uso do solo.

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RISCO DE ALUVIÕES NO FUNCHAL (FLASH FLOODS): RELATÓRIO DE COMPLEMENTOS NATURAIS E ANTROPOGÉNICOS

  • DOI: 10.37572/EdArt_2607241784

  • Palavras-chave: Ilha da Madeira; Portugal; Vulnerabilidade a desastres naturais; Aluviões; infraestruturas urbanas; Impermeabilização do solo

  • Keywords: Ilha da Madeira; Portugal; Vulnerabilidade a desastres naturais; Aluviões; infraestruturas urbanas; Impermeabilização do solo

  • Abstract:

     A Ilha da Madeira é conhecida por sua vulnerabilidade a desastres naturais, especialmente aluviões, devido às suas características geográficas e climáticas únicas. Estes eventos são desencadeados por precipitações intensas em áreas montanhosas, resultando em escoamentos fluviais turbulentos que carregam uma grande quantidade de detritos, aumentando o risco para a vida humana e infraestruturas urbanas. Historicamente, a ocupação desordenada do território, a falta de planeamento urbano adequado e a impermeabilização do solo têm exacerbado esses riscos. Eventos como a aluvião de 2010 evidenciam a necessidade urgente de estratégias preventivas e reativas para mitigar danos futuros. A influência do clima mediterrâneo, com verões secos e propensão a incêndios, também condiciona a capacidade de regulação do escoamento fluvial pela vegetação. A ilha apresenta uma topografia complexa, com vales estreitos e declives acentuados, facilitando o rápido escoamento das águas pluviais para os cursos das ribeiras. A densidade de drenagem e a presença de substrato vulcânico pouco permeável contribuem para a rápida convergência do escoamento superficial, agravando os efeitos das precipitações intensas. Medidas estruturais e de planeamento urbano são essenciais para aumentar a resiliência da ilha a esses eventos, colocando especial ênfase na conservação da vegetação, na implementação de sistemas de drenagem adequados e na gestão sustentável do uso do solo.

  • Paulo Alexandre de Sousa Falé