O ESPETÁCULO DO CORPO DA MULHER NEGRA E AS MARCAS HISTÓRICAS DA HIPERSEXUALIZAÇÃO E DA OBJETIFICAÇÃO: UM OLHAR PARA O CASO DE SARA BAARTMAN (XIX) E PARA O CASO DA CANTORA DE FUNK BRASILEIRA, JOJO MARONTTINNI (XXI)
Este trabalho configurado, no âmbito de uma análise qualitativa com um método bibliográfico e exploratório, perpassa algumas reflexões/discussões sobre o corpo de duas mulheres negras, com o objetivo de repensar os marcadores históricos esclavagistas da feminilidade negra. A abordagem consiste em discussões sobre o colonialismo (Césaire, 1978; Fanon, 2017), em virtude da exploração do corpo da mulher negra (hooks, 2018, 2019; Fanon, 2018; Kilomba, 2019; Adichie, 2015), que, invariavelmente, inspira alguns mitos por força de estudos que trouxeram evidências de racismo científico. Para este efeito, trouxemos para análise excertos de uma música da cantora de funk brasileira, Jojo Marottinni, cuja construção discursiva é “revestida de ideologia” (Orlandi, 2009; Djik, 2012) e ajuda-nos a compreender os estereótipos de hipersexualização e objetificação para o corpo da mulher negra, no Brasil. As comparações e considerações expressas neste trabalho são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es) e foram frutos de um cuidadoso rigor de pesquisa acadêmica.
O ESPETÁCULO DO CORPO DA MULHER NEGRA E AS MARCAS HISTÓRICAS DA HIPERSEXUALIZAÇÃO E DA OBJETIFICAÇÃO: UM OLHAR PARA O CASO DE SARA BAARTMAN (XIX) E PARA O CASO DA CANTORA DE FUNK BRASILEIRA, JOJO MARONTTINNI (XXI)
-
DOI: 10.37572/EdArt_25082263713
-
Palavras-chave: Corpo da mulher negra; Colonialismo; Hipersexualização; Objetificação.
-
Keywords: Black women´s body; Colonialism; Hypersexualization; Objetification
-
Abstract:
This work configured, within the scope of a qualitative analysis with a bibliographic and exploratory method, permeates some reflections/discussions about the body of two black women, with the objective of rethinking the slave historical markers of black femininity. The approach consists of discussions about colonialism (Césaire, 1978; Fanon, 2017), due to the exploitation of the black woman's body (hooks, 2018, 2019; Fanon, 2018; Kilomba, 2019; Adichie, 2015), which invariably, inspires some myths by virtue of studies that brought evidence of scientific racism. For this purpose, we brought for analysis excerpts from a Brazilian funk singer, Jojo Marottinni, whose discursive construction is “coated with ideology” (Orlandi, 2009; Djik, 2012) and helps us understand the stereotypes of hypersexualization and objectification for the black woman's body.
-
Número de páginas: 24
- Dayse Alfaia