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capa do ebook MEMÓRIA DE AFETOS: CULTURA E REVOLUÇÃO NO RECIFE DOS ANOS DE CHUMBO

MEMÓRIA DE AFETOS: CULTURA E REVOLUÇÃO NO RECIFE DOS ANOS DE CHUMBO

Esse texto é uma reflexão instigada por uma obra que recria o massacre de um grupo de militantes de esquerda (geração 68) que optaram pela luta armada contra a ditadura brasileira. Não se trata de um registro testemunhal. Aqui a memória estabelece seus direitos sob a modalidade da linguagem ficcional. A obra é uma espécie de escrita de si, uma memória de afetos, um relato ficcional com suportes no real, permeado pelo imaginário de uma geração, por seus valores, visões de mundo, escolhas éticas, estéticas, experiências sensíveis. Privilegia-se a análise literária, a reflexão sobre a memória e o exame da autocracia ditatorial que condiciona a ação. Em conclusão, o artigo expõe os fios invisíveis que religam memória e história, factual e imaginado, individual e coletivo, senso comum e criticismo, intuição e razão, vida vivida e projeto. E deixa uma reflexão sobre o legado da geração 68 e a validade do resgate da memória para superar o passado e apontar para o futuro.

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MEMÓRIA DE AFETOS: CULTURA E REVOLUÇÃO NO RECIFE DOS ANOS DE CHUMBO

  • DOI: 10.37572/EdArt_25082263710

  • Palavras-chave: Autocracia. Memória. Afetos Geração 68.

  • Keywords: Autocracy. Memory. Affections. Generation 68.

  • Abstract:

    This text is a reflection instigated by a work that recreates the massacre of a group of leftist militants (generation 68) who opted for the armed struggle against the Brazilian dictatorship. This is not a testimonial record. Here memory establishes its rights in the form of fictional language. The work is a kind of self-writing, a memory of affections, a fictional account supported by reality, permeated by the imagination of a generation, by its values, worldviews, ethical, aesthetic choices, , sensitive experiences. Literary analysis, reflection on memory and an examination of the dictatorial autocracy that conditions action are privileged. In conclusion, the article exposes the invisible yarns that reconnect memory and history, factual and imaginary, individual and collective, common sense and criticism, intuition and reason, lived life and project. And it leaves a reflection about the legacy of generation 68 and the validity of memory redemption overcome the past and point to the future. 

     

  • Número de páginas: 15

  • José Antonio Spinelli