LA HISTORIA REGIONAL ENSEÑADA EN COMUNIDADES PLURICULTURALES DE CHIAPAS
El presente texto forma parte de una investigación más amplia sobre la enseñanza de la historia regional en comunidades pluriculturales. Tiene el propósito de mostrar algunos resultados hallados en torno al sentido que le dan a su enseñanza profesores bilingües de educación básica, con una relativa formación institucional en el campo, en contextos de desigualdad social y marginación históricas, ubicados muchas veces en localidades donde se hablan lenguas distintas a las que dominan, en espacios con herencias culturales ancestrales, ante una propuesta de historia oficial en los programas y libros de texto, que excluye a las comunidades indígenas al considerarlas pueblos sin historia. La metodología empleada es interpretativa y recurrimos a la técnica de entrevista en profundidad para escuchar las voces de cinco actores -tres de ellos hablantes de lenguas maternas-, para triangularlas con la teoría, los esquemas instituidos, sus experiencias de vida e imaginarios contados sobre esa enseñanza en sus comunidades, que interroga a la historia hegemónica del proyecto del Estado- Nación, a la imposición de una versión única y uniforme para toda la población escolar del país, donde radica la discriminación étnica y el desconocimiento de las historias regionales que existen en nuestra nación, lo que se constituye en agente desintegrador de la identidad, y en la continuidad colonizadora y civilizatoria occidental. Aquí los maestros recuerdan la manera en que fueron formados en sus clases de historia, cuál era el sentido que le daban sus profesores y cómo ahora ellos la resignifican en sus contextos y condiciones. Al final reflexionamos en torno al sentido de enseñar historia en comunidades indígenas y su relación con la cultura e historicidad de los sujetos. Concluimos en el requerimiento de integrar los conocimientos y experiencias docentes con los de los investigadores en historia y los saberes de los pueblos originarios.
LA HISTORIA REGIONAL ENSEÑADA EN COMUNIDADES PLURICULTURALES DE CHIAPAS
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DOI: 10.37572/EdArt_17042130917
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Palavras-chave: Historia regional, sentido, pluriculturalidad, Estado-Nación
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Keywords: História regional, significado, multiculturalismo, Estado-nação.
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Abstract:
Este texto é parte de uma investigação mais ampla sobre o ensino de história regional em comunidades multiculturais. O objetivo é mostrar alguns resultados encontrados em torno do significado que os professores bilíngues da educação básica atribuem ao seu magistério, com relativa formação institucional na área, em contextos de desigualdade social e marginalização histórica, muitas vezes localizados em localidades onde são falados. Outras que não as que dominam, em espaços com heranças culturais ancestrais, em face de uma proposta oficial de história em programas e livros didáticos, que exclui as comunidades indígenas por serem consideradas povos sem história. A metodologia utilizada é interpretativa e recorremos à técnica da entrevista em profundidade para ouvir as vozes de cinco atores -três deles falantes de línguas maternas-, para triangulá-los com a teoria, os esquemas instituídos, suas experiências de vida e imaginações contadas sobre aquele ensino em suas comunidades, que questiona a história hegemônica do projeto Estado-Nação, a imposição de uma versão única e uniforme para toda a população escolar do país, onde reside a discriminação étnica e o desconhecimento das histórias regionais existentes no país. a nossa nação, que se constitui como agente desagregador da identidade, e na continuidade colonizadora e civilizadora ocidental. Aqui os professores lembram a forma como foram formados em suas aulas de história, qual foi o significado que seus professores deram e como agora o ressignificam em seus contextos e condições. Ao final, refletimos sobre o significado do ensino de história em comunidades indígenas e sua relação com a cultura e a historicidade das disciplinas. Concluímos com a exigência de integrar os saberes e experiências do ensino com os dos pesquisadores em história e os saberes dos povos indígenas.
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Número de páginas: 20
- MARCO ANTONIO SANCHEZ DAZA