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INFUSÕES DE CAMELLIA SINENSIS PARA TRATAMENTO FITOTERAPÊUTICO DA DIABETES MELLITUS TIPO 2 – QUAL A DOSE?

Introdução: A Diabetes Mellitus Tipo 2 (DMT2) é uma doença endócrina e metabólica crónica caracterizada por níveis anormalmente altos de açúcar no sangue, devido a uma falha na produção de insulina por parte do pâncreas ou quando o organismo não consegue usar a insulina de forma eficiente. A prevalência da DMT2 aumenta drasticamente a cada ano, estimando-se que em 2025, 629 milhões de pessoas sofram desta doença. O chá, uma bebida preparada a partir das folhas de Camellia sinensis, é originário da China antiga e tornou-se cada vez mais popular, sendo uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo. Vários estudos indicam que o chá e os seus respetivos componentes são responsáveis por vários efeitos benéficos para a saúde, tais como efeito: antioxidante, antinflamatório, imunorregulador, anticancerígeno, proteção cardiovascular, termogénico, antidiabético, anti obesidade e hepatoprotetor. Objetivo: O objetivo deste estudo é a determinação da dose necessária e suficiente da infusão de Camellia sinensis na terapêutica da DMT2. Métodos: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed e ScienceDirect, utilizando as palavras-chave “green tea”, “black tea”, “diabetes”, “Camellia sinensis” e “green tea dosage” e “type 2 diabetes”. Foram selecionados artigos científicos publicados entre 2011 e 2022, de acordo com critérios previamente estabelecidos. Resultados: Vários estudos apontam um volume de infusão de Camellia sinensis necessário para que exista um efeito terapêutico no tratamento da DMT2. Porém, estes valores não são consensuais, e dependem de vários fatores. No entanto, os constituintes fenólicos do chá proveniente das folhas de Camellia sinensis demonstram ser eficazes no tratamento da DMT2, através de vários mecanismos. Conclusão: Para o tratamento fitoterapêutico da DMT2, são necessárias 3 a 4 chávenas, correspondentes a 840-1120 mg de catequinas e 540-720 mg de EGCG (epigalocatequina-galato).

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INFUSÕES DE CAMELLIA SINENSIS PARA TRATAMENTO FITOTERAPÊUTICO DA DIABETES MELLITUS TIPO 2 – QUAL A DOSE?

  • DOI: 10.37572/EdArt_2910242843

  • Palavras-chave: Diabetes Mellitus tipo 2; Camellia sinensis; Chá verde; Dose

  • Keywords: Type 2 Diabetes Mellitus; Camellia sinensis; Green tea; Dose

  • Abstract:

    Introduction: Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM) is a chronic endocrine and metabolic disease characterized by abnormally high blood sugar levels due to a failure in insulin production by the pancreas or when the body cannot use insulin efficiently. The prevalence of T2DM increases dramatically each year, with an estimated 629 million people suffering from this disease by 2025. Tea, a drink prepared from the leaves of Camellia sinensis, originates from ancient China, and has become increasingly popular, being one of the most consumed beverages in the world. Several studies indicate that tea and its components are responsible for several beneficial health effects, such as effect: antioxidant, anti-inflammatory, immunoregulatory, anticancer, cardiovascular protection, thermogenic, antidiabetic, anti-obesity and hepatoprotective. Objective: The aim of this study is to determine the necessary and sufficient dose of Camellia sinensis infusion in T2DM therapy. Methods: A search was conducted in the PubMed and ScienceDirect databases, using the keywords “green tea”, “black tea”, “diabetes”, “Camellia sinensis” and “green tea dosage” and “type 2 diabetes”. Scientific articles published between 2011 and 2022 were selected according to previously established criteria. Results: Several studies indicate a volume of Camellia sinensis infusion necessary for there to be a therapeutic effect in the treatment of T2DM. However, these values are not consensual, and depend on several factors. Nevertheless, the phenolic constituents of tea from Camellia sinensis leaves prove to be effective in the treatment of T2DM through various mechanisms. Conclusion: For the phytotherapeutic treatment of T2DM, 3 to 4 cups are required, corresponding to 840-1120 mg of catechins and 540-720 mg of EGCG (epigallocatechin-gallate).

  • Célia M Alcobia Gomes
  • Carolina Silva
  • Rui Cruz