CONTRIBUIÇÃO PARA O ZONEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÕES URBANAS NO MUNICÍPIO DE LICHINGA, PROVÍNCIA DE NIASSA, MOÇAMBIQUE
As discussões e reflexões a cerca dos desastres naturais e configuração de áreas de risco, cada vez mais figuram-se como temas significativos, no meio académico, onde os processos, dinâmicas e relações que ocorrem nestes espaços são discutidos e pensados, tendo como foco tanto as populações envolvidas como o ambiente em questão. O trabalho foi feito por 1 estudante do doutoramento em geografia e 1 docente do mesmo curso O principal objectivo foi de Desenvolver uma metodologia para o zoneamento do risco de inundações urbanas para o Município de Lichinga. Procurou-se defender uma abordagem onde a gestão do risco de inundação urbana deve combinar medidas estruturais e medidas não estruturais com uma visão dos impactos na infra-estrutura e também na população, de modo a reflectir em como tornar as políticas existentes mais efectivas. O conhecimento do risco de inundação e das vulnerabilidades da população ou de determinada área, bem como da capacidade de resiliência, são importantes mecanismos de defesa. É nesse contexto que acções preventivas podem reduzir substancialmente os prejuízos causados pelas inundações. Entretanto, este é um problema complexo que sofre limitação de meios humanos e técnicos para o seu controle, bem como mudanças de comportamento e muitas vezes altos investimentos. Assim, como desafio para a gestão de riscos de inundações nas áreas urbanas, requerem-se acções integradas entre os entes estatais e ainda políticas de planeamento voltadas para a diminuição dos possíveis impactos socioeconómicos. Sendo ainda de fundamental importância aliar essas acções públicas com o engajamento político das comunidades vulneráveis, assegurando a sua participação activa, principalmente aquelas que estejam em locais de riscos, pois garante maior efectividade no uso das informações e na tomada de decisões, estabelecendo uma cultura de risco, que incorpore toda a sociedade. Dessa maneira, desde que haja dados cadastrais actualizados, a presente metodologia pode ser aplicada em qualquer município deste belo Moçambique.
CONTRIBUIÇÃO PARA O ZONEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÕES URBANAS NO MUNICÍPIO DE LICHINGA, PROVÍNCIA DE NIASSA, MOÇAMBIQUE
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DOI: 10.37572/EdArt_2711243903
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Palavras-chave: Danos; inundação urbana; risco; metodologia.
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Keywords: Danos; inundação urbana; risco; metodologia.
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Abstract:
As discussões e reflexões a cerca dos desastres naturais e configuração de áreas de risco, cada vez mais figuram-se como temas significativos, no meio académico, onde os processos, dinâmicas e relações que ocorrem nestes espaços são discutidos e pensados, tendo como foco tanto as populações envolvidas como o ambiente em questão. O trabalho foi feito por 1 estudante do doutoramento em geografia e 1 docente do mesmo curso O principal objectivo foi de Desenvolver uma metodologia para o zoneamento do risco de inundações urbanas para o Município de Lichinga. Procurou-se defender uma abordagem onde a gestão do risco de inundação urbana deve combinar medidas estruturais e medidas não estruturais com uma visão dos impactos na infra-estrutura e também na população, de modo a reflectir em como tornar as políticas existentes mais efectivas. O conhecimento do risco de inundação e das vulnerabilidades da população ou de determinada área, bem como da capacidade de resiliência, são importantes mecanismos de defesa. É nesse contexto que acções preventivas podem reduzir substancialmente os prejuízos causados pelas inundações. Entretanto, este é um problema complexo que sofre limitação de meios humanos e técnicos para o seu controle, bem como mudanças de comportamento e muitas vezes altos investimentos. Assim, como desafio para a gestão de riscos de inundações nas áreas urbanas, requerem-se acções integradas entre os entes estatais e ainda políticas de planeamento voltadas para a diminuição dos possíveis impactos socioeconómicos. Sendo ainda de fundamental importância aliar essas acções públicas com o engajamento político das comunidades vulneráveis, assegurando a sua participação activa, principalmente aquelas que estejam em locais de riscos, pois garante maior efectividade no uso das informações e na tomada de decisões, estabelecendo uma cultura de risco, que incorpore toda a sociedade. Dessa maneira, desde que haja dados cadastrais actualizados, a presente metodologia pode ser aplicada em qualquer município deste belo Moçambique.
- Américo José Fombe
- Gustavo Sobrinho Dgedge