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COMPROMISO Y DESAFÍOS DEL “INVESTIGADOR PARTICIPATIVO”

La valorización de la participación activa y democrática de los actores sociales así como las finas y potentes dinámicas que se observan entre investigador y actores de terreno han obligado a repensar las relaciones concebidas tradicionalmente como aquellas entre un “experto” y un “neófito”. En ese contexto la investigación pertenece cada vez menos a un mundo de especialistas alejados de la realidad y los modelos llamados participativos (investigación-acción, investigación colaborativa, investigaciónacción-formación) preconizan un proceso de producción de conocimientos que se lleva a cabo en concierto con los actores involucrados. Esas formas de investigación inducen necesariamente una relación activa y co-construída con el conocimiento y la realidad, mientras que los conocimientos prácticos son valorados y anclados en una realidad multireferencial. En efecto, el saber es construido gradualmente en las interacciones entre investigador y actores aportando cada uno sus competencias complementarias. Así, reconocer a los actores sociales significa que el conocimiento producido se basa en sus múltiples afiliaciones, sus experiencias y sus conocimientos. Sin embargo, estos actores participan en el ejercicio de la investigación colocando sus preocupaciones individuales y comunitarias en la agenda política. Reconocer al investigador significa dar valor e importancia a su historia personal, a sus múltiples filiaciones (género, identidades sociales, etnoculturales) así como a su postura ontológica, epistemológica y metodológica. A pesar de sus roles y posiciones contrastantes, investigadores y actores sociales se encuentran involucrados en un mismo proyecto, sujetos a diferentes lógicas institucionales, reconocimientos, financiamientos y legitimidad entre otros. Es a través y en la realización del proyecto que todos y cada uno se definen políticamente y buscan las avenidas de una nueva sociedad. Al abordar estas inquietudes, presentaremos una reflexión sobre el investigador, sus implicaciones políticas y epistemológicas en las relaciones que establece con los actores sociales.

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COMPROMISO Y DESAFÍOS DEL “INVESTIGADOR PARTICIPATIVO”

  • DOI: 10.37572/EdArt_2805255054

  • Palavras-chave: investigación participativa; co-construcción de saberes; posicionalidad del investigador; compromiso político; responsabilidad social, ciencia social performativa.

  • Keywords: pesquisa participativa; co-construção do conhecimento; posicionalidade do pesquisador; compromisso político; responsabilidade social, ciência social performativa.

  • Abstract:

    : A valorização da participação ativa e democrática dos atores sociais, assim como as dinâmicas sutis e potentes observadas entre pesquisadores e atores de campo, tem nos levado a repensar relações tradicionalmente concebidas, como aquelas entre um “especialista” e um “neófito”. Nesse contexto, a pesquisa pertence cada vez menos a um mundo de especialistas afastados da realidade, e os chamados modelos participativos (pesquisa-ação, pesquisa colaborativa, pesquisa-ação-formação) preconizam um processo de produção de conhecimento realizado em conjunto com os atores envolvidos. Essas formas de pesquisa induzem, necessariamente, a uma relação ativa e coconstruída com o conhecimento e com a realidade, na qual o saber prático é valorizado e ancorado em uma realidade multirreferencial. De fato, o conhecimento é gradualmente construído nas interações entre pesquisadores e atores sociais, cada um contribuindo com suas habilidades complementares. Assim, reconhecer os atores sociais significa entender que o conhecimento produzido se baseia em suas múltiplas filiações, experiências e saberes. No entanto, esses atores participam do exercício da pesquisa colocando suas preocupações individuais e comunitárias na agenda política. Reconhecer o pesquisador significa valorizar sua história pessoal, suas múltiplas pertenças (gênero, identidades sociais, étnicoculturais), bem como sua postura ontológica, epistemológica e metodológica. Apesar de seus papéis e posições contrastantes, pesquisadores e atores sociais estão envolvidos em um mesmo projeto, sujeitos a diferentes lógicas institucionais, de reconhecimento, financiamento e legitimidade, entre outras. É por meio e na realização do projeto que cada um se define politicamente e busca caminhos para uma nova sociedade. Ao abordar essas inquietações, apresentaremos uma reflexão sobre o pesquisador, suas implicações políticas e epistemológicas nas relações que estabelece com os atores sociais.

  • Marta Elisa Anadón