AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE ACHIGÃS PRODUZIDOS EM AQUACULTURA
O achigã (Micropterus salmoides Lacépède, 1802) é uma espécie piscícola introduzida em Portugal no final do século XIX. É um peixe muito popular na cozinha regional do Ribatejo, Beira Baixa e Alentejo. Como não há no mercado português alimento composto comercial específico para achigãs, a primeira empresa portuguesa com licença para produzir esta espécie piscícola, considerou necessário avaliar o crescimento de achigãs utilizando um alimento composto formulado para douradas e robalos (proteína 52%; gordura 18%). Para realizar este estudo foram capturados 358 juvenis de achigãs selvagens com 0+ anos. Os peixes foram colocados num tanque circular para habituação ao alimento composto comercial e para avaliação de diferentes parâmetros de crescimento. A taxa de sobrevivência durante os 35 dias de habituação ao alimento granulado foi de 90,2%. O ensaio de crescimento que se seguiu teve a duração de 129 dias, período em que a temperatura da água variou entre 24,6ºC e 10,0ºC. No primeiro dia de ensaio (dia0) foram amostrados 67 peixes que apresentaram os seguintes resultados: peso 15,31 g (±2,681); comprimento 11,48 cm (±0,708); Fator K 1,007 (±0,112). No último dia do ensaio (dia129) foram amostrados 60 peixes que apresentaram os seguintes resultados: peso 24,00 g (±4,194); comprimento 12,73 cm (±0,658); Fator K 1,162 (±0,139). Os resultados obtidos evidenciam aumento significativo do peso (+56,8%), do comprimento (+10,9%) e do Fator K dos peixes (+15,4%) (p<0,05), o que nos permite concluir que o alimento composto comercial utilizado parece ser adequado à alimentação de juvenis da espécie M. salmoides.
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE ACHIGÃS PRODUZIDOS EM AQUACULTURA
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DOI: 10.37572/EdArt_26082268219
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Palavras-chave: Micropterus salmoides, alimento composto, peso, comprimento, Fator K
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Keywords: Micropterus salmoides, alimento composto, peso, comprimento, Fator K
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Abstract:
O achigã (Micropterus salmoides Lacépède, 1802) é uma espécie piscícola introduzida em Portugal no final do século XIX. É um peixe muito popular na cozinha regional do Ribatejo, Beira Baixa e Alentejo. Como não há no mercado português alimento composto comercial específico para achigãs, a primeira empresa portuguesa com licença para produzir esta espécie piscícola, considerou necessário avaliar o crescimento de achigãs utilizando um alimento composto formulado para douradas e robalos (proteína 52%; gordura 18%). Para realizar este estudo foram capturados 358 juvenis de achigãs selvagens com 0+ anos. Os peixes foram colocados num tanque circular para habituação ao alimento composto comercial e para avaliação de diferentes parâmetros de crescimento. A taxa de sobrevivência durante os 35 dias de habituação ao alimento granulado foi de 90,2%. O ensaio de crescimento que se seguiu teve a duração de 129 dias, período em que a temperatura da água variou entre 24,6ºC e 10,0ºC. No primeiro dia de ensaio (dia0) foram amostrados 67 peixes que apresentaram os seguintes resultados: peso 15,31 g (±2,681); comprimento 11,48 cm (±0,708); Fator K 1,007 (±0,112). No último dia do ensaio (dia129) foram amostrados 60 peixes que apresentaram os seguintes resultados: peso 24,00 g (±4,194); comprimento 12,73 cm (±0,658); Fator K 1,162 (±0,139). Os resultados obtidos evidenciam aumento significativo do peso (+56,8%), do comprimento (+10,9%) e do Fator K dos peixes (+15,4%) (p<0,05), o que nos permite concluir que o alimento composto comercial utilizado parece ser adequado à alimentação de juvenis da espécie M. salmoides.
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Número de páginas: 15
- António Moitinho Rodrigues
- António Vasco de Mello
- Miguel de Mello
- Filipa Inês Pitacas